
Durante o mês de Janeiro estivemos a estudar a obra O Bojador de Sophia de Mello Breyner, pertencente ao Plano Nacional de Leitura.
Este texto dramático tem por núcleo a passagem do cabo Bojador. Nos dois quadros que o compõem confrontamo-nos, no primeiro, com o choque entre o conservadorismo e os medos de um velho face à fome de futuro sentida por um jovem. No segundo compreendemos que o sonho domina o espírito de D. Henrique. A passagem do Bojador, ponto de referência para a descoberta de novas terras, anunciada por Gil Eanes, leva o Infante, na carta que escreve ao seu irmão Pedro, a assumir-se como o grande capitão que, à proa de Portugal, vai liderar a aventura e iniciar uma Idade Nova.
Gostámos muito de conhecer esta obra, aqui vão alguns dos nossos comentários:
«O que eu gostei mais desta obra foi saber que Gil Eanes gostava mais de estudar com o Sol, com a Lua e com as ondas do mar do que estudar com os livros e de que os Descobrimentos eram, para Gil Eanes, mais importantes do que outras coisas como pedras preciosas!» Beatriz Jacinto
«Gosto muito da época dos Descobrimentos. Aprendi, com esta obra, que não se deve desistir!» Nelson Moreira
«O que mais gostei desta obra foi a parte em que Gil Eanes chegou a Portugal depois de dobrar o Cabo Bojador. Aprendi que antigamente se dizia «Vossa Mercê» e aprendi que nós, Portugueses, fomos os maiores descobridores do Mundo!» Tomás Tavares
«Gostei muito quando o escrivão escreveu a carta ao irmão do Infante e quando Gil Eanes conseguiu, finalmente, dobrar o Cabo Bojador. Aprendi que é melhor ver com os nossos olhos do que ler apenas nos livros!» Tomás Santos
«Gostei mais do rapaz pois foi persistente e nunca duvidou dos conhecimentos do Infante D. Henrique. Aprendi que nunca se deve duvidar de nós, nunca devemos desistir dos nossos objectivos!» Mariana Madeira